domingo, 15 de janeiro de 2012

Promotoria paulista recua e diz que ação na cracolândia não é "desastrosa"

O Ministério Público paulista recuou e disse, na sexta-feira, que não é possível afirmar, nesse momento, que a ação da polícia na cracolândia seja "desastrosa". Uma reunião de cerca de quatro horas entre o comando da Polícia Militar, representantes das secretarias de Assistência Social e da Justiça e promotores, foi realizada para discutir a operação iniciada no dia 3 pela Polícia Militar no centro de São Paulo. Na terça-feira passada, os promotores de Habitação, Direitos Humanos (Inclusão Social e Saúde) e da Infância e Juventude haviam caracterizado como "desastrosa" a ação, que teria "boicotado" o trabalho que já estava sendo feito na região. Um inquérito civil foi instaurado em conjunto por quatro promotorias para investigar a operação. A principal crítica dos promotores é que a operação foi realizada antes da inauguração do centro de acolhimento para usuários de drogas, localizado na rua Prates, região central. No entanto, após a reunião, os promotores mudaram de idéia. "A avaliação que nós tínhamos foi feita foi com base no que a imprensa publicou. Antes não tínhamos informações dos órgãos envolvidos na ação, agora temos. Por isso não dá para dizer se a ação foi desastrosa ou não", afirmou o promotor de Direitos Humanos e de Inclusão Social, Eduardo Valério. Ou seja, abre inquérito com estardalhaço quando uma autoridade público, um órgão público, está cumprindo seu dever, e depois volta atrás, fica tudo por isso mesmo? Fácil, assim?

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