terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Presidente da Colômbia rejeita ajuda de mediadores em diálogos de paz

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, pediu nesta terça-feira para que mediadores de processos de paz parem de atuar nos diálogos com a organização terrorista e traficante de cocaína Farc. "Apresentaram todo tipo de iniciativas, mandam argumentos, personagens nacionais, personagens internacionais que querem fazer uma proposta, que querem criar um grupo, que querem intervir", disse Santos, durante uma reunião. O presidente completou: "A resposta é a mesma que dei a vários chefes de Estado que, de muita boa vontade, se ofereceram na última reunião da Celac (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos), o melhor nesta altura é que não façam nada, que não se metam". Santos acrescentou que "o mais inconveniente" em relação à paz em seu país é que se criem grupos ou "façam propostas públicas", já que "isso não contribui, mas, pelo contrário, gera um ambiente negativo e contraproducente". O governo da Colômbia reiterou na segunda-feira sua oferta para coordenar o resgate de seis reféns do grupo terrorista e traficante de cocaína Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). A oferta foi feita pelo ministro da Defesa, Juan Carlos Pinzón Bueno, um dia após a associação "Colombianos e Colombianas pela Paz" (CCP), liderada pela ex-senadora Piedad Córdoba, ter pedido a empresários do país uma contribuição para alugar um helicóptero para a operação de resgate. Essa ex-senadora já perdeu o mandato por ser ligada ao terrorismo.

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