segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

ONG condena morte de dissidente e pede reformas a Cuba

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) condenou nesta segunda-feira a morte do prisioneiro cubano Wilman Villar, que morreu na prisão por causa de uma greve de fome segundo a dissidência e seus familiares, e pediu novamente ao governo da ilha reformas na área de direitos humanos. Em comunicado divulgado em Washington, a CIDH disse que "lamenta e condena" a morte de Villar, de 31 anos, e expressou seus pêsames e solidariedade a seus familiares. A CIDH explicou que, segundo a informação recebida, Villar era membro da União Patriótica de Cuba, "um grupo opositor", e em novembro de 2010 tinha sido condenado à prisão por um tribunal cubano "que o considerou culpado por desacato, resistência e atentado". Villar morreu na quinta-feira passada por causa de uma greve de fome de 50 dias que havia iniciado na prisão para protestar contra sua condenação, segundo a oposição interna, e na sexta-feira foi enterrado em Cuba.

Nenhum comentário: