segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Maria das Graças Foster leva "estilo Dilma" ao comando da Petrobras

A primeira mulher a alcançar a presidência da Petrobras tem um estilo gerencial bem parecido com o da presidente Dilma Rousseff. Maria das Graças Silva Foster costuma ser dura com quem não atende suas demandas. Com fama de brava, Graça Foster, como é chamada, desperta admiração daqueles que trabalham diretamente com ela por seus conhecimentos técnicos e firmeza nas cobranças que faz, e também por sua garra e superação diante das dificuldades vividas na infância. Nascida em Caratinga, no interior de Minas Gerais, em 26 de agosto de 1953, mudou-se com apenas dois anos de idade para o Rio de Janeiro, onde cresceu no Morro do Adeus, no Complexo do Alemão. Além de uma pequena bandeira do Botafogo, seu time, Graça exibe imagens de outras paixões em sua sala espaçosa do 24º andar da sede da Petrobras. Sobre a mesa, fotos da neta de 16 anos e do casal de filhos (um estudante de jornalismo e uma médica). Também guarda uma fotografia dela junto ao atual presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli. Graça Foster gosta de caminhar e ir à missa todos os domingos. Apesar de ser católica, preserva em sua sala algumas imagens de orixás. Com uma carga de trabalho que ultrapassa diariamente 12 horas (ela chega todos os dias às 7h30 na Petrobras, Graça Foster demonstra paixão pelo trabalho. Costuma exibir com orgulho o livro de capa dura que mostra alguns trechos dos gasodutos construídos sob sua gestão. Foram mais de 5.000 quilômetros em cinco anos. "Este aqui é o meu bebê", costuma dizer. Costuma visitar os projetos que dirige, para ver o andamento das obras, como fez nos cinco últimos anos à frente da grande expansão da malha de gasodutos da Petrobras. Graça Foster tem apoio de Dilma desde 2003, quando foi indicada para ocupar a secretaria de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, que era comandado na ocasião pela atual presidente. Graduada em Engenharia Química pela Universidade Federal Fluminense, tem mestrado em Engenharia Química e pós-graduação em Engenharia Nuclear pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e MBA em Economia pela Fundação Getulio Vargas.

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