sábado, 14 de janeiro de 2012

Líder supremo iraniano promete punição por morte de cientista

O líder supremo da revolução iraniana, o aiatolá nazista islâmico Ali Khamenei, prometeu castigar os autores do assassinato do cientista nuclear Mustafah Ahmadi Roshan, cujo funeral oficial foi realizado na sexta-feira, em Teerã. Uma grande multidão participou da cerimônia ao término da oração semanal, e os restos do cientista foram sepultados em um cemitério ao norte de Teerã. Manifestantes gritavam palavras de ódio aos Estados Unidos, Israel e Reino Unido, e alguns carregavam retratos do presidente americano Barack Obama com a palavra "terrorista". O cientista iraniano morreu na explosão de uma bomba magnética colocada em seu veículo por um motociclista, quando se deslocava por Teerã. Ahmadi Roshan, de 32 anos, era o vice-diretor para assuntos comerciais da central nuclear de Natanz, principal unidade de enriquecimento de urânio do Irã, com mais de 8.000 centrífugas. Dois dos três cientistas iranianos assassinados desde janeiro de 2010 trabalhavam para o programa nuclear do país. O aiatolá Ali Khamenei, guia supremo da República Islâmica, acusou os serviços secretos americanos e israelenses, "a CIA e o Mossad", de estarem por trás do atentado, prometendo "castigar os que cometeram este crime". O presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, prometeu que seu país "resistirá" às pressões e aos "insultos" do Ocidente em relação ao seu programa nuclear.

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