segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Justiça acusa mulher de governador argentino morto com um tiro

A mulher do governador Carlos Soria, da província argentina do Rio Negro (Patagônia), foi acusada da morte do marido, vítima de um tiro no rosto na madrugada de domingo, em sua casa de campo. Segundo o juiz Juan Chirinos, do tribunal de General Roca, Susana Freydoz está sendo investigada como "a única pessoa que estava no local no momento dos fatos". Esclareceu, no entanto, que ela não foi detida, por não se apresentar em condições psiquiátricas para ser ouvida em juízo. "Seu médico particular se encarregou de apresentar as justificativas, que serão confirmadas pela perícia", disse Chirinos à Radio del Plata, de Buenos Aires. Soria, de 61 anos, recebeu um tiro de uma pistola calibre 38, em meio a uma discussão com a mulher na madrugada de domingo, quando já estavam sozinhos, depois da ceia junto aos filhos e netos para celebrar o Ano-Novo. O governador era aliado da presidente Cristina Kirchner e assumiu o governo de Rio Negro no dia 10 de dezembro. Tinha extensa trajetória política, tendo sido chefe do serviço de inteligência no governo de Eduardo Duhalde (2002-2003).

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