sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Ditadura de Cuba assassina mais um dissidente

O dissidente cubano Willman Villar Mendoza, de 31 anos, morreu na quinta-feira em consequência de problemas de saúde causados por 56 dias de greve de fome na prisão e por maus tratos por parte da ditadura comunista da facínora família Castro, disseram ativistas de Cuba pró-direitos humanos. Villar iniciou a greve de fome logo após ter sido preso, em novembro, julgado e sentenciado a quatro anos de prisão por crimes que incluem desobediência, resistência e delitos contra o Estado, disse o dirigente do grupo Comissão Cubana pelos Direitos Humanos, Elizardo Sánchez. Segundo o dirigente, Villar se juntou no verão passado a um grupo de oposição na província oriental de Santiago de Cuba, chamado “Cuba União Patriótica” e era um dissidente ativo desde então. Ele foi colocado em isolamento em condições difíceis, o que, combinado aos efeitos da greve de fome, causou sérios problemas de saúde, disse Sanchez. O ativista foi levado para um hospital na cidade de Santiago de Cuba no dia 14 de janeiro, mas a piora do estado de saúde levou à morte do dissidente. "Responsabilizamos de maneira categórica o Governo cubano, porque ele morreu sob seus cuidados. Consideramos esta mais uma morte evitável", disse Sanchez. A ditadura facínora da dinastia Castro ainda não se manifestou sobre a morte de Villar, mas o blogueiro pró-governo Yohandry anunciou em seu blog que "morreu o delinquente Wilmar Villar Mendoza". O anúncio da morte levou opositores do governo cubano nos Estados Unidos a fazerem duras críticas contra Havana. "Os catadores estão chegando. Vai começar outra campanha contra Cuba", escreveu ele. Já a blogueira dissidente Yoani Sanchez divulgou a notícia da morte de Villar pelo seu perfil no Twitter, e perguntou: "Quantos mais deverão morrer? Quantos mais?" Cuba foi criticada internacionalmente quando um outro dissidente preso, Orlando Zapata Tamayo, morreu em fevereiro de 2010 após uma greve de fome de 85 dias. O presidente Raul Castro disse que Zapata era um criminoso comum. Lula, que estava em Cuba, disse que ele era igual a um bandido de São Paulo.

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