sábado, 7 de janeiro de 2012

DESASTRE DA EDUCAÇÃO NO RIO GRANDE DO SUL É DE GRANDE PROPORÇÃO

O retrato do desastre
A ex-secretária da Educação do Rio Grande do Sul, Mariza Abreu, consultora legislativa aposentada do Congresso Nacional, mostra números imbatíveis e insofismáveis sobre o tamanho do desastre da educação pública no Estado. A situação chega a tal ponto que ela exclama: "É um horror....". Qualquer pessoa pode constatar olhando o quadro elaborado pelo Inep, órgão do governo lulo-dilmista-petista. Constata-se pelos dados que, em 2000, o Rio Grande do Sul tinha 1.591.620 alunos na rede pública. Em 2010, esse número tinha caído para 1.364.507. Ou seja, houve uma dramática diminuição de 227.113 alunos. É como se a população de uma cidade de tamanho grande do Interior do Estado, dessas que podem ter segundo turno nas eleições, tivesse desaparecido. E aí chegam os números bestificantes. O desempenho adequado dos alunos, em 2000, na quarta série, na língua portuguesa, ficou em 31%. Ou seja, rodariam todos os alunos, porque estavam incapacitados. Já em 2010, melhorou um pouco a situação; os alunos apresentaram 38,9% de aproveitamento. Ou seja, continuaram todos rodados, uma década depois. São crianças que não compreendem a sua língua, mal sabem ler, não entendem os conteúdos, e são praticamente incapazes de escrever qualquer coisa. Quanto ao desempenho ao final da oitava série do Ensino Fundamental, o resultado é ainda mais trágico. Em 2000, o rendimento dos alunos foi de somente 26,2%. Já em 2010, melhorou um pouquinho, com um aproveitamento de 32,1%. Continuaram todos rodados, incapazes, iletrados, ignorantes de conteúdos, e inúteis para escrever. Quando se fala da matemática, então o cenário é dantesco. Em 2000, o aproveitamento ao final da 4ª série era de 14,9%. E ao final da oitava série, de 14,7%. O que dizer disso. Já em 2010, o desempenho tinha melhorado muito para os concluintes da 4ª série, com aproveitamento de 36,5%. Continuariam todos rodados, entretanto, do mesmo modo. E nesse mesmo ano de 2010 os concluintes da oitava série apresentaram um aproveitamento de 19,5%. Ou seja, dispensa comentários. E a pelegada do Cpers passa décadas após décadas dizendo que luta pela melhora da educação. Imagina se essa pelegada lutasse pela piora.....

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