domingo, 8 de janeiro de 2012

Associação de juízes do Rio Grande do Sul critica ação contra CNJ

O movimento de entidades de juízes para limitar os poderes de investigação do Conselho Nacional de Justiça recebeu mais uma crítica da própria magistratura. O presidente da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul, João Ricardo dos Santos Costa, diz que as entidades da magistratura que questionaram no Supremo Tribunal Federal a atuação do CNJ adotaram "reação desprovida de estratégia". Segundo ele, a ação "somente atingiu a credibilidade do Judiciário perante a opinião pública". O CNJ está no centro de uma crise no Judiciário devido à discussão sobre o seu poder de investigação sobre os próprios magistrados. Recentemente, dois ministros do STF atenderam a ações da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), entre outras entidades, e suspenderam investigações do conselho contra tribunais. Para Costa, as associações deveriam ser parceiras do CNJ na elaboração de políticas para o Judiciário. Ele também atribui o desgaste ao CNJ e ao STF. Mas diz que a AMB deveria cobrar publicamente os tribunais que não cumprem seu papel correcional. Costa diz que o presidente da AMB, Nelson Calandra, tomou posse em dezembro com a bandeira de valorização da magistratura: "Um ano após a posse, chegamos a um descrédito jamais visto". A manifestação de Costa foi precedida pelo abaixo assinado de 27 juízes federais contra a agressividade das notas públicas da Ajufe (juízes federais) criticando a corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon.

Um comentário:

Anônimo disse...

O Judiciário brasileiro é uma vergonha.

O CNJ fez o certo, afinal estar em dia perante a justiça é uma obrigação e não um direito.

A limpeza do Brasil deve começar pelo judiciário, os outros poderes a gente prende com base nas leis e juizes honestos, pelo menos na maioria.