quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Tribunal israelense permite exploração de pedreiras na Cisjordânia

O Tribunal Supremo de Israel aprovou a exploração de uma dezena de pedreiras por empresas israelenses em território palestino ocupado da Cisjordânia. A decisão permite que as dez pedreiras continuem com suas operações na Cisjordânia, mas não criem novas explorações. Em resposta a uma petição apresentada em 2009 pela ONG Yesh Din (Há Justiça, em hebráico), o Supremo aceita a posição do Estado de que Israel não viola a Quarta Convenção de Haia porque a atividade nas pedreiras é "limitada" e, portanto, não se apropria do "capital" da população sob ocupação. A corte também argumenta que o trecho sobre economia dos Acordos de Oslo permite seu funcionamento até que as partes firmem um tratado de paz definitivo; que as pedreiras oferecem postos de trabalho aos palestinos e que a Cisjordânia está há quatro décadas sob ocupação e, por isso, seu desenvolvimento econômico não pode ficar estagnado à espera do fim da situação atual. As pedreiras da Cisjordânica vendem a Israel 75% de sua extração, o que corresponde a um quarto do consumo total desta matéria prima no país.

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