terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Produção inicial da OGX deve ter novo adiamento

O início da produção de petróleo da OGX, projetado para meados deste mês, poderá ser novamente adiado em meio a adversidades climáticas que dificultam a preparação da plataforma de produção, disse Eike Batista, controlador da petroleira que faz parte de seu conglomerado, o Grupo EBX. A projeção inicial para o primeiro óleo da petroleira, no campo de Waimea, na bacia de Campos, estava marcado para o período entre setembro e outubro, sendo posteriormente remarcada para dezembro. Construída em Cingapura, a plataforma OSX 1 atracou no porto do Rio de Janeiro em outubro com previsão de seguir para a bacia de Campos entre novembro e dezembro, para iniciar um teste de longa duração (TLD) no campo de Waimea. A estimativa da empresa é de uma produção inicial média de 15 mil a 20 mil barris por dia. Nesta terça-feira, a plataforma ainda podia ser vista atracada no porto do Rio de Janeiro. Mas o empresário não acredita que esses atrasos prejudiquem a estratégia da companhia. Eike Batista lembrou que o petróleo que será produzido a partir do seu primeiro projeto já tem venda fechada com a Shell, independentemente da data em que a produção for iniciada. A OGX fechou com a petroleira anglo-holandesa a venda de 1,2 milhão de barris de petróleo, quantidade que será dividida em dois carregamentos de 600 mil barris. O preço fechado entre as duas companhias representa um desconto médio de US$ 5,50 em relação ao Brent. A valores desta terça-feira, o contrato significaria receita de aproximadamente US$ 123 milhões para 24 dias de produção quando o TLD de Waimea estiver operando em sua segunda fase, com volume de 50 mil barris/dia.

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