segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Pesquisa de ONG diz que maconha pode chegar até 283 vezes mais cara ao usuário no Rio de Janeiro

Uma pesquisa encomendada pela ONG Viva Rio constatou que o preço da maconha pode aumentar 283 vezes entre sua colheita no Paraguai e a venda para o usuário carioca. O levantamento analisou os preços da droga ilícita mais consumida do mundo de uma ponta à outra em sua cadeia de consumo. A pesquisa também apontou variações extremas de preços em uma mesma região. Segundo os dados apurados, em média, o valor do grama da maconha comprada em favelas custa 61% a menos do que os preços encontrados em bairros de classe média. “A idéia da pesquisa é que seja a primeira de uma série. A gente percebe que se conhece pouco o mercado das drogas ilícitas no Brasil”, de acordo com Rubem César Fernandes, diretor executivo da Viva Rio. A título de comparação, a pesquisa cita os resultados obtidos em relação ao tabaco, cujo aumento do preço varia entre 27 e 39 vezes, incluindo o alto imposto sobre o produto, de quase 80% de seu valor bruto. Ainda que a comercialização da maconha envolva riscos por conta da sua ilegalidade, a ONU estima que o comerciante da droga tenha uma perda de aproximadamente 17% do produto, que pode variar dependendo da região. De acordo com o divulgado, a conclusão do levantamento é que “a proibição torna o comércio da maconha altamente rentável para quem se arrisca na economia clandestina”. Os pesquisadores levaram cerca de cinco meses para levantar os dados, obtidos através de documentos oficiais dos dois países, divulgados pela imprensa, e de entrevistas. O Paraguai foi escolhido por ser a principal fonte do mercado brasileiro e a segunda no mundo, atrás apenas do Marrocos. ONG para pesquisar preço da maconha, é? Quem financia essa ONG? O editor de Videversus entende que seria preferível que a maconha chegasse 2.830 vezes mais cara aos pontos de consumo. É simples assim, repressão na cadeia da maconhagem.

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