quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Perícia encontra sangue em lixo hospitalar apreendido em Pernambuco

A Polícia Federal informou na tarde desta quarta-feira que identificou manchas de sangue nos tecidos apreendidos nos contêineres retidos desde outubro no porto de Suape (PE) e nos galpões da empresa Império do Forro de Bolso, em cidades do agreste pernambucano. O proprietário da empresa, Altair Teixeira de Moura, tinha dito em depoimentos à polícia que o lixo hospitalar vindo dos Estados Unidos e interceptado pela Receita Federal há dois meses havia sido enviado por engano. Segundo Moura, ele tinha encomendado tecidos com defeito. Os tecidos apreendidos em Suape e em depósitos da Império do Forro de Bolso em Caruaru, Toritama e Santa Cruz do Capibaribe foram analisados pelo Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília. "Em todos os locais de busca as amostras indicavam presença de sangue", disse o delegado Humberto Freire de Barros, chefe da delegacia de combate a crimes fazendários da Polícia Federal. A Polícia Federal também informou que o dono da Tex Port Inc, empresa americana responsável por enviar os contêineres ao Brasil, é cearense. Segundo a Polícia Federal, ele é irmão de outro empresário de Fortaleza que também importava tecidos americanos.

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