sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Nacionalização de carros poderá ter regras mais rígidas

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio estuda alterar a forma de aplicação dos 65% de nacionalização obrigatórios para as montadoras que quiserem ter direito ao desconto de 30 pontos percentuais no IPI. Em vez de o índice ser aplicado sobre o preço de venda dos carros (além do processo produtivo, estão embutidos custos com processos administrativos, marketing, mão de obra e o lucro da empresa), seria calculado com base unicamente no processo produtivo. Na prática, isso significaria regras mais rígidas para as montadoras do que as estabelecidas no decreto que alterou o IPI, publicado em setembro e que entra em vigor no próximo dia 16. Por isso, se a mudança for aprovada, as montadoras terão o prazo de um ano para se adaptar à norma, e a alteração na forma de aplicação valeria a partir de 2013. Outro ponto que está em discussão é o fato de o decreto original não fazer menção aos fornecedores de peças para as montadoras, o que é considerado uma incongruência por especialistas. Caso a indústria compre peças de importadores instalados no Brasil, elas são contabilizadas como conteúdo nacional, mesmo que tenham sido fabricadas no Exterior.

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