sábado, 3 de dezembro de 2011

Irã pede calma em crise com o Reino Unido

O Irã pediu ao Ocidente que evite aprofundar a crise diplomática depois da invasão da embaixada britânica em Teerã, dizendo que este era um problema entre Teerã e Londres apenas. O Reino Unido fechou sua embaixada depois que jovens nazistas islâmicos atacaram o prédio na terça-feira, e expulsou todos os diplomatas iranianos de Londres. A situação delicada para Teerã se espalhou, com outros países chamando de volta seus enviados para consultas, incluindo França, Alemanha, Itália e Holanda. "O governo britânico está tentando estender a outros países europeus o problema entre nós dois," disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Ramin Mehmanparast: "Mas é claro que dissemos aos países europeus que não submetessem seus laços conosco ao tipo de problema existente entre Irã e Grã-Bretanha". Hitler e sua chancelaria nazista também diziam isso. Países ocidentais endureceram na quinta-feira as sanções contra o Irã, com a União Européia expandindo uma lista negra iraniana e o Senado dos Estados Unidos aprovando uma medida que pode prejudicar a renda que o Irã tira do petróleo. Os diplomatas iranianos expulsos de Londres chegaram ao país-natal no sábado e foram recebidos por partidários com flores e gritos de "Morte à Inglaterra". Os manifestantes pertenciam à milícia nazista-islâmica Basij. O líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, que tem a última palavra em questões de Estado, e o ditador nazista islâmico Ahmad Ahmadinejad, mantiveram-se em silêncio, um sinal de mal-estar entre o "establishment" clerical por causa da crise. Mas em declarações feitas no sábado, Ahmadinejad disse que o Irã não se curvaria a pressões.

Nenhum comentário: