quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Espanha volta a pagar preço recorde por dívida

O anúncio de uma medida conjunta dos bancos centrais do Japão, Canadá, Suíça, Estados Unidos, Reino Unido e zona do euro para impulsionar o crédito, e declarações do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, de que a autoridade monetária pode agir novamente contra a crise influenciam nos mercados de títulos nesta quinta-feira. O Tesouro espanhol colocou nesta quinta-feira 3,75 bilhões de euros em obrigações a três, quatro e cinco anos, o máximo previsto, mas a tensão dos mercados se fez sentir com uma alta dos juros. A Espanha teve que oferecer as rentabilidades mais altas desde 2000 e 1997 para bônus com vencimento em 2014 e 2016. As taxas aumentaram em relação às últimas emissões similares, passando por cima do nível simbólico de 5%: 5,187% para os bônus a 3 anos, 5,276% para os de 4 anos e 5,544% para os de 5 anos, segundo o Banco da Espanha. A França emitiu obrigações por 4,346 bilhões de euros a médio e longo prazo, com taxas em queda nas letras a dez e 15 anos, mas em leve alta a 30 anos. As taxas de juros a dez anos se estabeleceram em 3,18%, contra 3,22% no dia 3 de novembro. A 15 anos, caíram a 3,65%, após alcançar 3,77% no dia 3 de novembro. Já as letras a 30 anos se situaram em 3,94%, contra 3,72 no dia 1 de setembro. O rendimento do bônus italiano de dez anos caiu a 6,9%, saindo da zona de risco acima de 7% que havia superado nas últimas semanas. Ainda assim, o prêmio de risco da Itália continua abaixo dos 500 pontos básicos.

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