sábado, 12 de novembro de 2011

Tribunal de Justiça paulista abre ação contra acusados de integrar Máfia do Lixo de Ribeirão Preto

O Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou recurso do Ministério Público e determinou a abertura da ação penal contra oito acusados de integrar o caso que ficou conhecido como a "Máfia do Lixo" em Ribeirão Preto. A denúncia, que no início do ano passado foi rejeitada pela 4ª Vara Criminal de Ribeirão Preto, aponta um suposto esquema de pagamento de propina de R$ 50 mil mensais feito pelo Grupo Leão Leão aos ex-prefeitos Antonio Palocci (PT) e seu sucessor, Gilberto Maggioni (hoje no PTB). O esquema funcionaria com possível superfaturamento em serviços de limpeza pública. Por ter foro privilegiado, Palocci foi julgado pelo Supremo Tribunal Federal e absolvido da acusação, sem chance de recurso. Além de Maggioni, foram acusados o empresário Luiz Carlos Altimari, Isabel Fátima Bordini e Luciana Muscelli Alecrim, ex-superintendente e ex-química do Daerp (Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto), respectivamente. Foram acusados ainda Wilney Barquete, ex-presidente da Cohab-RP e da Leão Ambiental, Nelson Colela Filho, ex-secretário da Administração, Luiz Cláudio Ferreira Leão e Carlos Alberto Ferreira Leão, do grupo Leão Leão. Todos eles por lavagem de dinheiro, ocultação de bens e enriquecimento ilícito.

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