sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Polícia paulista abre inquérito sobre caso de repórter da Rede Globo agredida na frente do hospital Sírio-Libanês

O 4º Distrito Policial de São Paulo abriu inquérito para apurar o caso de agressão envolvendo a repórter Monalisa Perrone, da Rede Globo. Na segunda-feira, Monalisa Perrone entrou ao vivo no programa, em frente ao hospital Sírio-Libanês, cobrindo a quimioterapia do ex-presidente Lula, que foi diagnosticado com câncer. Enquanto divulgava informações referentes à quimioterapia de Lula, Monalisa Perrone foi violentamente empurrada e a transmissão precisou ser interrompida. Segundo Paulo Tucci, delegado titular da DP do bairro Consolação, em São Paulo, a repórter foi no mesmo dia à delegacia, onde registrou um boletim de ocorrência. Também foi feito exame de corpo de delito. E foi aberto inquérito para investigar o caso. Segundo Tucci, Rodolfo Gouveia Lima e Thiago de Carvalho Cunha, ambos acusados de lesão corporal, foram intimados a comparecer à delegacia e prestar depoimento. O atendente de telemarketing Rodolfo Lima, de 28 anos, diz não ter recebido nenhuma intimação: "Se eu receber, vou lá explicar o que realmente aconteceu". Ele diz não ter empurrado a repórter voluntariamente: "Foram os seguranças da Globo que nos empurraram e eu fui parar em cima dela". No entanto, ambos os suspeitos são reincidentes em invadir áreas de transmissão da Rede Globo e tentar atrapalhar suas coberturas. "Essa foi a minha 13ª invasão", diz Rodolfo Gouveia Lima: "Mas eu nunca agredi ninguém, sempre fiz coisas inofensivas como levantar cartaz, jogar água na minha cabeça e gritar: 'Cala a boca, Globo'". O atendente diz que os atos ocorrem por ele discordar dos valores éticos e morais da emissora. Veja a agressão no vídeo:

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