domingo, 20 de novembro de 2011

Oficiais da Brigada Militar preparam protesto e não descartam boicotar a Operação Golfinho

A oficialidade da Brigada Militar (polícia militar gaúcha) fez uma lista de cerca de 20 ações que devem ser tomadas para pressionar o governo petista de Tarso Genro, no Rio Grande do Sul, para obter seu aumento salarial. A proposta de 10% apresentada pelo governo petsita foi rejeitada em assembléia realizada no sábado. O tenente coronel José Carlos Riccardi Guimarães, presidente da Associação dos Oficiais da Brigada Militar (ASOFBM), não entrou em detalhes sobre a mobilização dos oficiais, mas não descartou que o boicote afete a tradicional Operação Golfinho, que está prevista para começar no início de dezembro, durante o verão. "Queremos ser recebidos pelo governador ou pelo chefe da Casa Civil", afirmou o coronel José Carlos Riccardi Guimarães, que deve entregar uma carta de intenções ao governo nesta segunda-feira. As eventuais medidas da lista de boicote somente serão implementadas depois que o governo der um retorno sobre o documento. De acordo com Riccardi, não estão previstos protestos com queimas de pneu, por exemplo: "Isso é terrorismo, só faremos o que têm respaldo legal". Não trabalhar sem o pagamento correto de diárias em viagens e horas extras é um exemplo citado pelo tenente coronel das ações que podem ser tomadas pela categoria, assim como se recusar a utilizar viaturas danificadas. Esta última não será uma possibilidade muito grande, já que oficiais raramente saem de seus gabinetes e, no geral, não participam de qualquer operação.

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