quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Oficiais da Brigada Militar decidirão ação reivindicatória conjunta com delegados da Polícia Civil gaúcha

Será realizada na tarde deste sábado, na Casa do Gaúcho, a assembléia da Associação dos Oficiais da Brigada Militar (AssOfBM), que definirá de que modo acontecerá a mobilização para confrontar a proposta de aumento salarial (de 8,8% a 10,5%, em duas parcelas) feita pelo governo do petista Tarso Genro. No caso, as discussões ocorrem com capitães (R$ 4 mil), majores (R$ 8 mil), tenentes-coronéis (R$ 9 mil) e coronéis (R$ 10 mil). A AssOfBM pediu que os oficiais da ativa compareçam fardados. Além de não aceitar os aumentos propostos pelo governo petista, os oficiais reforçarão a reivindicação de equiparação dos salários dos oficiais com os salários dos delegados de polícia. Neste caso, um capitão receberia salário inicial de R$ 7 mil, o mesmo que um delegado em início de carreira. A argumentação dos brigadianos é de que é exigida graduação universitária para ir ao oficialato. Este movimento reivindicatório dos oficiais da Brigada junta-se ao movimento já em andamento dos delegados, que também repeliram as propostas de aumento escalonado de salários (8,8% a 10,5% em duas vezes). No caso dos delegados, a demanda principal é a equiparação salarial com os ocupantes de funções das chamadas carreiras jurídicas. Desta forma, um delegado receberia R$ 16 mil e não os R$ 7 mil atuais em início de carreira. R$ 16 mil é o salário inicial de um procurador da Procuradoria Geral do Estado. A graduação universitária exigida para oficial da Brigada Militar é de qualquer tipo (pode ser geólogo, químico, dentista, etc...), enquanto a dos delegados da Polícia Civil, obrigatória, é em Direito.

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