terça-feira, 29 de novembro de 2011

Médico de Michael Jackson é condenado a quatro anos de prisão

O médico de Michael Jackson, Conrad Murray, foi condenado a quatro anos de prisão por provocar a morte do cantor, em junho de 2009. A sentença máxima foi anunciada nesta terça-feira, em Los Angeles, pelo juiz Michael Pastor, que negou o pedido da defesa de que o médico fosse beneficiado com liberdade condicional. O juiz declarou que Murray repetiu um "padrão contínuo de falsidade e mentiras" ao esconder que Michael Jackson fazia uso do anestésico propofol e que o médico "abandonou seu paciente", chamando sua conduta de "uma desgraça para a profissão de médico". O promotor David Walgren pediu que o médico fosse também condenado a pagar US$ 100 milhões aos filhos de Michael Jackson, valor que o cantor teria recebido pela turnê que faria naquele ano, além de pagar US$ 1,8 milhão para cobrir os custos do funeral. O valor da indenização será determinado pelo juiz nas próximas semanas. Murray administrou propofol em Jackson após outros sedativos não surtirem efeito, mas se ausentou do quarto do artista, em uma mansão de Los Angeles, e ao voltar encontrou o astro pop aparentemente sem vida. O promotor Walgren destacou as graves falhas profissionais do médico, que recebia um salário mensal de US$ 150 mil.

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