quinta-feira, 17 de novembro de 2011

MEC corta 50 mil vagas de cursos superiores mal avaliados

O ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou nesta quinta-feira o corte de 50 mil vagas no ensino superior de cursos que tiveram resultados insatisfatórios no sistema nacional de avaliação. Essa é medida de faz de conta, já faz parte da campanha eleitoral de Haddad à prefeitura de São Paulo. Ocorre que há mais de 1.500.000 vagas que não foram preenchidas nas universidades brasileiras, principalmente nas privadas. Assim, o anúncio de fechamento de vagas é inócuo, porque incide sobre vagas que, literalmente, estão "vagas". O corte de vagas será nas áreas da saúde, de administração e ciências contábeis. O Ministério da Educação adiantou que medicina terá 446 vagas fechadas e que o curso mais atingido deve ser o de enfermagem. O contingenciamento de vagas será feito a partir de janeiro de 2012 e envolve cursos que alcançaram conceitos 1 e 2 no Conceito Preliminar de Curso (CPC). Para cursos que tiveram a avaliação apenas no ano passado, vale o resultado de 2010. Se passou pelo processo em outros anos, os resultados 1 ou 2 precisam se repetir em 2010 e em um dos outros dois anos do ciclo de avaliação, 2008 ou 2009. O indicador leva em conta o desempenho no Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) e outros fatores, como a titulação dos professores.

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