segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Grupo clandestino israelense cria mapa de empresas com árabes

Um grupo clandestino de extrema-direita israelense está elaborando um mapa com os estabelecimentos de Jerusalém que contratam cidadãos árabes para pedir à população judaica que os boicote. A iniciativa, denunciada nesta segunda-feira pelo jornal "Haaretz", é fruto de um grupo do assentamento de Yitzhar, na Cisjordânia, que quer lançar um boicote contra as lojas que contratem a população palestina da cidade. O grupo tem entre seus seguidores Meir Ettinger, de 19 anos e neto do político e rabino israelense Meir Kahana, que foi líder do ilegalizado partido Kach até seu assassinato em Nova York, em 1995, por um palestino. Ettinger foi afastado há dez dias dessa região por ordem judicial após espionar uma peixaria do mercado de Mahane Yehuda, em Jerusalém, mas segundo o ""Haaretz" na quinta-feira passada outros quatro jovens foram detidos pelo mesmo ato. O projeto, que começou há várias semanas em bairros do norte de Jerusalém, tem por objetivo fazer um mapa detalhado de todos os estabelecimentos com mão de obra árabe.

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