sábado, 5 de novembro de 2011

Exército colombiano mata terrorista líder máximo das Farc

O líder máximo das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, organização terrorista e traficante de cocaína), o narcotraficante Guillermo León Sáenz Vargas, também conhecido como "Alfonso Cano", foi morto por tropas do Exército colombiano, anunciou na noite de sexta-feira o governador do departamento de Cauca. "As forças militares da Colômbia alcançaram um de seus objetivos militares mais importantes. Alfonso Cano foi abatido precisamente no oeste do departamento de Cauca", disse o governador Alberto Gonzalez Mosquera. Ainda não há maiores detalhes da operação que terminou com a morte do chefe terrorista e traficante de cocaína, porém, especula-se que ela tenha acontecido há duas semanas, mas só agora foi confirmada plenamente a identidade do rebelde. Cano era o substituto do chefe e fundador das Farc, o terrorista Manuel Marulanda (Tirofijo), que morreu de ataque do coração em março de 2008. Em setembro de 2010, Jorge Briceno (Mono Jojoy), terrorista número dois das Farc e chefe militar da organização, foi abatido pelos militares. Fundada em 1964 e hoje com ainda cerca de 8 mil combatentes, as Farc também perderam outros dois dirigentes históricos nos últimos anos: Raul Reyes, morto em um ataque aéreo em um acampamento dentro do território do Equador, e Ivan Rios, assassinado por outro rebelde. Os dois integravam o bureau político das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. Mais cedo na sexta-feira, as autoridades haviam anunciado a prisão de "El Indio Efraín", chefe da segurança de "Cano", capturado após intensas operações militares em Cauca. Com "El Indio Efraín" foram detidos outros três membros da segurança de Cano, e no local da ação morreram uma mulher e o operador de rádio do grupo, conhecido por "El Zorro". A captura de "El Indio" ocorreu na zona montanhosa entre os municípios de Suárez e Buenos Aires, onde prosseguiam intensos combates entre tropas do Exército e terroristas e traficantes das Farc.

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