terça-feira, 8 de novembro de 2011

Dilma lança "home care" e plano para qualificar hospitais

A presidente Dilma Rousseff lançou nesta terça-feira, em cerimônia no Palácio do Planalto, os programas "Melhor em Casa", do SUS (Sistema Único de Saúde) e o "SOS Emergência". O primeiro deles prevê atendimento domiciliar a pacientes que "não precisam ficar internados". A intenção do governo é diminuir a demanda de atendimentos em hospitais. Anote: isso vai precarizar o atendimento do SUS ainda mais. Significa transferência para a família de responsabilidades sobre os cuidados necessários aos pacientes. Como nada funciona neste País, Isso também não funcionará, mas o governo poderá exibir números dizendo que não faltam mais leitos nos hospitais públicos. É mais um plano de papel do governo da petista Dilma. Formadas por médicos, fisioterapeutas, técnicos em enfermagem e enfermeiros, 1.000 equipes de atendimento domiciliar serão formadas até 2014. Ou seja, o ritmo é de uma lentidão exasperante. A previsão é de um investimento de R$ 1 bilhão. Estados e municípios devem fazer adesão ao programa, já que tais equipes serão contratadas pelos gestores locais. O ministro da Saúde anunciou ainda a assinatura de portaria com o Ministério de Energia que prevê isenção total de tarifa de energia em residências onde existam equipamentos médicos que necessitem de eletricidade. Já o programa "SOS Emergência" tem como meta qualificar grandes hospitais de urgência e emergência no País. O ministério começa com 11 hospitais de referência e chegam a 40 até 2014. Cada um dos hospitais receberá anualmente R$ 3,6 milhões para ampliação e qualificação do atendimento. Há ainda uma verba adicional de até R$ 3 milhões por hospital para compra de equipamentos e reformas. A ideia é criar comitês de qualidade nos hospitais para reformular e agilizar o atendimento, por exemplo. Seis hospitais de excelência no País vão colaborar com essa qualificação, entre eles o Sírio Libanês e o Albert Einstein, ambos em São Paulo. Ou seja: só lorota.

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