quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Bancos fazem esforço para oferecer serviços a usuários de tablet

Devin Davis queria utilizar serviços bancários em seu tablet. Mas depois de vários problemas sucessivos com transferências entre contas, devido à imprecisão em usar uma tela sensível ao toque sem um aplicativo não projetado para o dispositivo, ele voltou a usar seu laptop. "Voltei para o computador porque ele é mais rápido, mais fácil de usar e mais preciso", afirmou o morador de Oakland, na Califórnia, Estados Unidos. Posteriormente, um novo aplicativo foi lançado. Agora, diz ele, a experiência melhorou. Com o sucesso do novo Kindle Fire, da Amazon, na sequência do iPad, da Apple, um crescente número de usuários de tablets como Davis que querem fazer suas transações bancárias no aparelho provavelmente notarão que falta algo na experiência de uso. Dos maiores bancos dos Estados Unidos, somente 30% oferece um aplicativo específico para tablets, segundo Mary Monahan, diretora de pesquisas em serviços móveis na Javelin Research & Strategies. E isso só vale para usuários do iPad, aparelho que mais possui aplicativos. Até o momento, nenhum dos bancos oferece um aplicativo específico para os concorrentes do iPad que rodam o Android e estão ganhando participação de mercado, incluindo o Kindle Fire. Para os viciados em tablets, isso implica frequentemente em uma experiência de uso frustrante. Monhahan afirmou que os bancos precisam oferecer esse tipo de serviço devido à demanda de consumidores adeptos às novas tecnologias. Nos Estados Unidos, grandes bancos que já oferecem serviços via tablets incluem Bank of America, JP Morgan Chase e Citibank. Já que são uma mistura entre celulares inteligentes e computadores, os tablets se beneficiam muito de aplicativos criados especificamente para eles, a fim de que os usuários possam navegar mais facilmente pela tela sensível ao toque.

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