domingo, 20 de novembro de 2011

Assim age um moralista modelo Barbiere…

Do site do jornalista Reinaldo Azevedo: "Nunca dei muita bola para o deputado estadual Roque Barbiere (PTB-SP), aquele que saiu denunciando Deus e o mundo de vender emendas, embora não apresentasse provas. Também foi óbvio o seu esforço para tentar arrastar o governo de São Paulo no imbróglio. Pois é… Vejam o que informa Chico Siqueira, no Estadão: Recursos de R$ 140 mil de emenda do deputado estadual Roque Barbiere (PTB) foram parar nas contas da empreiteira de sua irmã e seu cunhado. A verba, usada na construção de uma Unidade Básica de Saúde (UBS), no município de Valparaíso, foi repassada em 2007 para a prefeitura, que contratou a Amplie Construções e Serviços Ltda para fazer a obra. A empresa é de propriedade da irmã de Barbiere, a dentista Elena Maria Barbiere Jorge, e do marido dela, o engenheiro Luiz Carlos Jorge. A UBS, embora inaugurada em 2008, até hoje não entrou em funcionamento e ninguém na cidade soube dizer ao certo qual a modalidade de licitação foi usada para contratar a construtora. Entre 2005 e 2008, a Amplie abocanhou R$ 1,4 milhão em obras realizadas em Valparaíso, cidade de 22 mil habitantes, na região de Araçatuba. A empreiteira construiu e reformou escolas, prédios esportivos, postos de saúde e até uma delegacia de polícia. O prefeito Antônio Gomes Barbosa (PTB), depois de perder a reeleição, foi contratado como assessor parlamentar de Barbiere. O atual prefeito da cidade, Marcos Yukio Higuchi (PSDB) confirma que o repasse dos recursos foi feito por meio de emenda parlamentar apresentada pelo próprio Barbiere. Mas Higuchi se diz insatisfeito com a obra porque a UBS, embora tenha sido inaugurada em 2008, não foi entregue até hoje para a população por estar fora dos padrões exigidos. “Tivemos de entrar com uma ação para chamar a empresa de volta para refazer parte da obra”, contou. Segundo a secretária de Saúde de Valparaíso, Sérgia Marques, o prédio, construído na Vila Santa Rosa, foi condenado pelo Escritório Regional de Saúde (ERS) por conter infiltrações e problemas na rede de esgoto, além de instalações inadequadas. “Para se ter idéia, havia sanitários sem rede de esgoto. Essas janelas que ainda ficaram também são inapropriadas. Mas agora estamos terminando de colocar o prédio em ordem para que ele possa receber os equipamentos e entrar em funcionamento”, diz Sérgia.

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