segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Títulos prefixados lideram ganhos no Tesouro Direto

Os títulos prefixados da dívida pública ainda proporcionaram os melhores ganhos para o investidor do Tesouro Direto no mês de setembro. O programa federal Tesouro Direto permite a pessoas físicas venderem e comprarem títulos emitidos pelo governo. Existem basicamente dois tipos de papéis: os prefixados, em que o investidor sabe de antemão a rentabilidade na data de vencimento do título, e os pós-fixados (em que a rentabilidade é atrelada a algum indicador financeiro, como o IPCA (o índice de preços do IBGE) e a taxa Selic (o juro básico do País). Em setembro, o título LTN, que expira em 2013, foi o campeão de rentabilidade entre os papéis disponíveis, com uma rentabilidade bruta de 1,01% (sem considerar descontos como taxa de custódia e imposto de renda). Outros títulos prefixados, como o NTN-F para 2012 e o NTN-F que vence em 2013 também proporcionaram retornos expressivos, de 0,93% e 0,99%, respectivamente. Por outro lado, títulos NTN-F para vencer nos anos de 2017 e 2021 tiveram rentabilidades negativas, de 0,03% e 0,43%. Em um período de nove meses, no entanto, o investidor ainda sai ganhando: a rentabilidade dos títulos prefixados oscilou entre 9,28% (para a LTN de 2012) e 12,51% (para a NTN-F de 2021). Os títulos públicos indexados à taxa Selic tiveram uma rentabilidade intermediária entre os retornos "gordos" dos prefixados e o desastre visto nos títulos indexados ao IPCA. Um título LFT, por exemplo, para vencer em 2013, entregou uma rentabilidade de 0,87% no mês e de 8,73% no ano. Como sempre, essas taxas são brutas e não consideram o impacto do IR nem custos cobrados pelas corretoras que representam o investidor no Tesouro Direto. Dois títulos indexados ao IPCA proporcionaram ganhos competitivos em relação aos papéis: o NTN-B para vencer em 2012 e o NTN-B de 2013, que tiveram retornos de 0,81% e 0,88%, respectivamente, em setembro.

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