quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Polícia militar denuncia que comunista Orlando Silva reduziu contrapartida para acalmá-lo

Delator do esquema de corrupção no Ministério do Esporte, o policial militar João Dias Ferreira afirmou que a decisão de melhorar o contrato de seu segundo convênio com a pasta foi tomada pelo próprio ministro comunista Orlando Silva com o objetivo de "acalmá-lo". Em julho de 2006, Orlando Silva assinou um despacho que reduziu o valor que a ONG de João Dias Ferreira precisava gastar como contrapartida para receber verbas do governo, permitindo que o policial continuasse participando de um programa social do ministério. O documento foi o primeiro a estabelecer uma ligação direta entre Orlando e o policial militar, que acusa o agora ex-ministro de comandar um esquema de desvio de dinheiro público para alimentar o caixa do PCdoB. A redução da contrapartida foi autorizada pelo comunista Orlando Silva mesmo depois de auditorias internas do próprio Ministério do Esporte terem apontado indícios de fraude nos negócios do policial com a pasta. Naquele momento, Ferreira cobrava que fossem contornados problemas de prestação de contas em um primeiro convênio feito com a pasta. Segundo o policial militar, o pedido de redução da contrapartida foi feito originalmente a Júlio Filgueiras, então Secretário Nacional de Esportes. Filgueiras teria dito que o ministério arranjaria uma contrapartida "simbólica", o que de fato ocorreu. O comunista Orlando Silva reduziu para 6% a contrapartida. No primeiro convênio com Ferreira, a contrapartida era de 22%. A taxa média praticada de todas as ONGs era de 30%.

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