quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Morre narcotraficante chefe das Farc que exportava cocaína em submarinos

Um comandante das Farc, organização terrorista e traficante de cocaína, na Colômbia, acusado de coordenar o envio de cocaína em submarinos para cartéis mexicanos, morreu nesta quinta-feira em um bombardeio militar, disse o governo, em um golpe que deve debilitar as finanças do grupo terrorista. José Neftalí Umenza, o "Mincho", comandante da 30ª frente das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e alvo de um pedido de extradição dos Estados Unidos, morreu junto com quatro outros combatentes em uma zona de selva próxima à cidade de Buenaventura, no departamento do Valle. "Era um chefe do narcotráfico, era um provedor de finanças, responsável por múltiplas ações terroristas, crimes e exportação de droga, em particular para a América Central", disse o ministro da Defesa, Juan Carlos Pinzón. Segundo estimativas das Forças Armadas, "Mincho" fornecia 30% de todos os recursos recebidos pelas Farc. A Colômbia oferecia uma recompensa de quase 1 milhão de dólares por informações que levassem à localização do terrorista e traficante, que atuou por mais de 40 anos nas Farc. "Esse criminoso era um contato direto com os cartéis mexicanos, era a sua principal atividade. Esse é um golpe na espinha dorsal das finanças das Farc", disse Pinzón. "Mincho", que operava nas selvas da costa colombiana do Pacífico, participou de ações como o sequestro, em 2002, de 12 deputados, dos quais 11 foram assassinados pelos rebeldes cinco anos depois, e de um ataque a um quartel que resultou na morte de 18 cadetes da Marinha em 1991.

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