terça-feira, 4 de outubro de 2011

Militares presos são indiciados pelo assassinato da juíza Patrícia Acioli

Depois de 50 dias de investigação, foi concluído pelo titular da Divisão de Homicídios, Felipe Ettore, o inquérito do assassinato da juíza criminal Patrícia Acioli. O crime ocorreu na noite do dia 11 de agosto. A juíza foi executada a tiros em frente ao condomínio onde morava, em Niterói, quando chegava em casa após presidir uma sessão do juri. O delegado indiciou 11 pessoas, todas policiais militares, entre elas, o tenente-coronel Cláudio Oliveira, que na época do crime comandava o Batalhão da Polícia Militar do município de São Gonçalo, onde era lotado todo o grupo de policiais acusados da execução. No inquérito, o delegado indicia o tenente-coronel como o mentor da morte da magistrada. Dos 11 presos, dois cabos que participaram do crime, decidiram confessar como foi tramado o assassinato da juíza, beneficiando-se do instrumento da delação premiada. Um deles, o cabo Sérgio Costa Júnior, disse que participou diretamente da morte da juíza, e que atirou com duas pistolas no carro da vítima. Ele também relatou que os tiros de revólver calibre 38 foram feitos pelo tenente Daniel Benitez.

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