quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Justiça manda 40% dos funcionários dos Correios trabalharem

Uma liminar do Tribunal Superior do Trabalho desta quinta-feira determinou que os grevistas dos Correios mantenham pelo menos 40% dos funcionários no trabalho. Eles estão em greve há mais de três semanas. O tribunal tentará julgar, na segunda-feira, o dissídio da categoria. Na quarta-feira os grevistas resolveram rejeitar o acordo que havia sido feito, na terça-feira, com a empresa no Tribunal Superior do Trabalho. Ou seja, as "bases" rejeitaram o acordo feito pela "pelegada" dirigente. Por isso a decisão final sobre a paralisação, agora, irá depender da Justiça. A proposta de consenso que foi rejeitada previa a reposição da inflação de 6,87%, retroativo a agosto, e um reajuste linear de R$ 80,00 a partir de outubro. Os 21 dias de greve seriam compensados. Em 15 deles, os trabalhadores atuariam aos sábados e domingos para colocar em dia o passivo de carga atrasada. Os outros seis, que já foram descontados na folha de pagamento de setembro, seriam devolvidos imediatamente aos grevistas, mas haveria um desconto a partir de janeiro, parcelado em até 12 meses. No início do movimento, a categoria reivindicava aumento salarial linear de R$ 400,00 a partir de janeiro, reposição da inflação calculada em 7,16% e mais 24,76% referentes a perdas acumuladas desde 1994. Já houve atraso na entrega de mais de 147 milhões de cartas e encomendas.

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