sábado, 8 de outubro de 2011

Juiz manda prender sete policiais militares processados por juíza assassinada no Rio de Janeiro

A Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão preventiva de sete policiais militares processados pela juíza Patrícia Acioli, assassinada a tiros em agosto. Os policiais militares respondem a processos por autos de resistência na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, onde Patricia Acioli era titular. Outros dez policiais militares foram suspensos de suas funções e obrigados a entregar as armas. A decisão, do juiz Fábio Uchôa, que ocupa o lugar de Patricia Acioli na 4ª Vara, será encaminhada ao Comandante Geral da Polícia Militar. No dia 8 de setembro, o Ministério Público Estadual pediu a suspensão de 34 policiais militares e a prisão de outros 28. A juíza foi assassinada em agosto, com 21 tiros, quando chegava na sua casa em Niterói. O ex-comandante do 7º Batalhão de São Gonçalo, coronel Claudio Luiz Oliveira, é suspeito de ser o mandante do crime, que teria sido executados por policiais militares investigados pela juíza e lotados no 7º Batalhão. Uma arma que pode ter sido usada contra a juíza foi apreendida na sexta-feira em uma favela em Jacarepaguá. A pistola calibre 45 foi encaminhada para perícia.

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