terça-feira, 11 de outubro de 2011

FBI testa sistema no Brasil para a Copa

Desde o ano passado, a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro testa o Sistema de Comando Central de Informação Virtual. O programa elaborado pelo FBI, a polícia federal americana, permite que polícias troquem informações sobre criminosos aumentando assim a vigilância sobre pessoas que frequentam locais públicos. A plataforma de comunicação é usada para integrar as principais polícias do mundo. Durante eventos públicos definidos, policiais cariocas receberam treinamento e tiveram acesso ao banco de dados de polícias de 41 países, entre elas, Japão, Rússia, a Polícia Federal brasileira, as polícias estaduais, por exemplo. Tudo sob tutela do FBI, de acordo com um policial que participou do treinamento. O programa foi testado em três momentos em 2010: durante um jogo do campeonato brasileiro no estádio do Engenhão, no encerramento de um curso da Polícia Militar e no Réveillon, em Copacabana. Este ano, o sistema foi testado no desfile das escolas de samba no sambódromo do Rio de Janeiro. De qualquer computador é possível ter acesso ao sistema através do portal do FBI. Através de uma senha, o policial pode passear pela página que não pode ser invadida por algum hacker por ser criptografada. A medida possibilita o acesso a um banco de dados ilimitado de fotos de criminosos. Assim, ao localizar alguém em um estádio seria possível identificar se aquela pessoa praticou ou não um crime. As autoridades federais responsáveis pela segurança na Copa do Mundo, de 2014, e das Olimpíadas de 2016 defendem esta integração como ponto importante para a segurança durante os grandes eventos. Sem integração prevêem problemas. "A falta de gestão integrada é um problema muito sério. Se por um lado isso existe entre as forças de segurança nos estados, por outro lado, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Força Nacional de Segurança também não atuam com integração, e também não o fazem com as polícias estaduais. Assim, acredito que integrar todos esses agentes de segurança pública é a solução, a palavra-chave para termos a segurança que queremos. Resolvendo isso, será um legado que ficará para o nosso Brasil", afirmou o ministro da Justiça, o petista José Eduardo Cardozo.

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