quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Chefe da organização terrorista Hamas detalha plano de troca de prisioneiros com Israel

O chefe da organização terrorista Hamas no exílio, Khaled Mechaal, afirmou na terça-feira que 1.027 prisioneiros palestinos, incluindo 27 mulheres, serão libertados em troca do soldado franco-israelense Gilad Shalit, mantido refém há cinco anos pela organização terrorista islâmica na faixa de Gaza, após um acordo com o governo israelense. "Hamas e Israel chegaram a um acordo em virtude do qual 1.027 palestinos, entre eles 27 mulheres, serão libertados em duas fases", declarou Mechaal durante uma entrevista coletiva à imprensa transmitida pelas televisões árabes. Mechaal, que agradeceu ao Egito por sua participação neste acordo que ele classificou de "grande realização", indicou que 450 prisioneiros serão libertados "em uma semana", e que 550 outros, "em dois meses". "É uma grande realização, é um êxito qualitativo", disse Mechaal, chefe do gabinete político da organização terroristas islamita palestina. "Em virtude do acordo, não resta mais nenhuma mulher nas prisões do inimigo", disse o terrorista islâmico palestino. O acordo de troca envolve "315 prisioneiros condenados à prisão perpétua e outros que cumpriam penas de mais de dez anos". Marwane Barghuthi, um dos chefes da Intifada dos anos 2000, e o chefe da Frente Popular de Libertação da Palestina (FPLP), Ahmad Saadate, condenados respectivamente à prisão perpétua e a 30 anos de prisão por Israel, serão libertados nos termos deste acordo.

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