quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Acusação de venda de sentença causa polêmica na Justiça do Pará

A Associação dos Magistrados do Pará lançou nesta quinta-feira uma manifestação de repúdio à acusação da senadora Marinor Brito (PSOL) de que o Tribunal de Justiça do Pará teria "vendido" uma sentença. Marinor afirmou que a absolvição do ex-deputado estadual Luiz Sefer, acusado de pedofilia, foi negociada, e recorreu às declarações da corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, de que há "bandidos de toga". "Há várias formas de negociar. Não sabemos o preço de cada sentença. Conhecemos casos de juízes no Pará que foram afastados por vender sentenças", disse a senadora, na segunda-feira. Sefer foi absolvido na semana passada, em decisão da 3ª Câmara Criminal. Ele também já ameaçou processar aqueles que o criticaram. A absolvição foi obtida após recurso impetrado pelo ex-deputado na Justiça, que entendeu não haver provas suficientes para condená-lo. Um de seus advogados é o criminalista Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça. Anteriormente, Sefer havia sido condenado a 21 anos de prisão. Os magistrados ainda repudiaram a utilização, pela senadora, das declarações da corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon. Consideraram que foi "colocada inteiramente fora de contexto". A associação também diz que entrará com processo na Justiça contra a senadora.

Um comentário:

Anônimo disse...

Este pessoal do PSOL e do PT gostam de tirar proveitos de situações. Todo mundo condena a absolvição do Sefer, mas isto não pode levar uma senadora sem voto a proferir dclarações irresponsáveis.