sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Sargentos, subtenentes e tenentes da Brigada Militar rejeitam aumento proposto por Tarso Genro

A Associação de Sargentos, Subtenentes e Tenentes da Brigada Militar (ASSTBM) rejeitou a proposta de aumento feita pelo governo, varia de 10,5% a 18,15%. Em reunião na noite desta quinta-feira, o presidente da associação, Aparício Santelano, defendeu a posição aprovada em assembléia pela categoria. "Se não for igual, não há aumento", afirmou ele, referindo-se ao reajuste apresentado para os cabos e soldados da BM, de 23,5%, e que foi aceito na tarde desta quinta-feira pelos praças. Segundo Santelano, a categoria se sentiu desprestigiada por receber uma proposta diferente da apresentada aos demais níveis da Brigada Militar. Os sargentos reivindicam 25% de aumento linear nos salários. Apesar da discordância, o presidente da associação de sargentos e tenentes informou que recebeu o indicativo do governo de que a proposta será encaminhada para votação na Assembléia mesmo assim. "Pedimos que sejam retirados os sargentos, subtenentes e tenentes do texto. Vamos aguardar uma nova proposta", afirmou ele. Depois de rejeição ao abono de R$ 300,00 o governo petista ofereceu reajuste de até 23,5% para cabos e soldados e índice que varia de 10,5% a 18,15% para sargentos, subtenentes e tenentes. Na manhã desta quinta-feira, policiais militares da Brigada Militar, Corpo de Bombeiros e do Comando Rodoviário protestaram em Erechim. O manifesto foi pela igualdade de percentuais no reajuste oferecido pelo Estado à categoria. Parte da negociação salarial entre governo gaúcho e servidores da Brigada Militar teve desfecho aparentemente positivo na tarde desta quinta-feira. A Associação de Cabos e Soldados (Abamf) anunciou que aceita a proposta de aumento de 23,5% para a categoria. Só que soldados obedecem às ordens de sargentos e tenentes.

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