quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Polícia Federal apura uso de fundos de investimento em esquema de sonegação

A Polícia Federal apura se fundos de investimento criados pelo presidente do grupo Sasil, Paulo Sérgio Cavalcanti, abrigaram "créditos-fantasmas" para disfarçar o fluxo de dinheiro resultante da suposta fraude de R$ 1 bilhão em sonegação de impostos. Segundo os autos da Operação Alquimia, empresas de factoring e fundos de investimento foram usados como um "refinamento" da fraude, que começou com operações simuladas de compra e venda entre Sasil e empresas de fachada. A investigação aponta duas empresas fundadas pelo presidente da Sasil como suspeitas de lavagem de dinheiro. Uma delas, a SST Consultoria e Administração de Recursos Ltda, foi criada em 2002 e geriu dois fundos de investimento: Credimax (já extinto) e Trademax, operado a partir de 2007. Segundo a Polícia Federal, o Trademax negociou créditos tributários da Sasil, o carro-chefe da suposta fraude, e também da Braskem S.A, gigante do setor petroquímico. Em dezembro de 2008, um dos cotistas do Trademax era a ex-mulher de Paulo Sérgio Cavalcanti. A Braskem afirmou que já cedeu créditos ao Credimax e que figura como cotista do Trademax. Em 2010, a Braskem vendeu a empresa Varient, também do ramo de distribuição de produtos químicos e termoplásticos, para a Sasil.

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