sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Polícia Federal apreende dinheiro e jóias em casa de dirigente da Suframa

A Polícia Federal do Amazonas informou nesta sexta-feira que realizou uma operação de busca e apreensão de documentos na casa da superintendente da Zona Franca de Manaus, Flávia Grosso, e de mais cinco funcionários da autarquia federal. Flávia Grosso responde a uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal por suspeitas de improbidade administrativa. Em março, teve os bens bloqueados pela Justiça em outra acusação. Segundo a Polícia Federal, na casa da superintendente foram apreendidos documentos, jóias e dinheiro. Desde março, Flávia Grosso e dirigentes da Fucapi (Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica) são suspeitos de lesar o patrimônio público e de enriquecimento ilícito em convênios. A Fucapi é uma entidade privada criada com recursos públicos federais para prestar serviços à Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), autarquia federal que concede os incentivos fiscais às indústrias. Segundo o Ministério Público Federal, uma investigação detectou licitação da Suframa direcionada à Fucapi. O contrato era de prestação de serviços técnicos e de assessoria. Em outra ação, a Justiça Federal bloqueou um veículo e dinheiro em conta corrente de Flávia Grosso e de mais quatro pessoas. A superintendente também é investigada por autorizar um contrato com o Cieam (Centro das Indústrias do Estado do Amazonas) que, segundo o Ministério Público Federal, é suspeito de ter sido superfaturado. O total dos bens bloqueados somou R$ 3,7 milhões. Flávia Grosso é técnica de carreira da Suframa e está na superintendência da autarquia desde 2003.

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