quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Partidos da base aliada não aceitam proposta do PT de discutir formas de regular a mídia

Dirigentes dos maiores partidos da base aliada, como PMDB, PP e PSB, rechaçam a moção aprovada no IV Congresso do partido, prevendo campanha popular em defesa da aprovação do marco regulatório das comunicações. O presidente do PP, senador Francisco Dornelles (RJ), disse que seu partido não admite qualquer proposta sobre controlar a mídia, o que seria uma intervenção do Estado nos direitos fundamentais do cidadão. "Sou completamente a favor da liberdade ampla, geral e irrestrita de imprensa. Não quero entrar no mérito das razões do PT para defender isso neste momento. Mas essa é uma proposta de natureza stalinista", reagiu ele. O PMDB está mais para a posição da presidente Dilma, de que a Constituição já prevê instrumentos para que Justiça corrija eventuais abusos. "Liberdade de imprensa não discutimos", disse o presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO). O presidente do PSB, governador Eduardo Campos (PE), disse que cabe a cada cidadão fazer o seu controle de midia: "O grande controle da mídia vai ser feito pela cidadania. Se vejo uma mídia defender uma causa em que não acredito, simplesmente não consumo aquela mídia, falo mal dela e passo para outra". O líder do PTB no Senado, Gim Argelo (DF), também rejeitou a proposta.

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