quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Netanyahu rejeita críticas a novo plano de expansão de assentamento

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rejeitou nesta quarta-feira as reclamações ocidentais e árabes de que o plano de construir 1,1 mil novas casas em Gilo, em Jerusalém, complicaria os esforços de paz do Oriente Médio. "Gilo não é um assentamento nem um posto avançado. É uma vizinhança no coração de Jerusalém, a cerca de cinco minutos do centro da cidade", afirmou o porta-voz do premiê Mark Regev. Em todo plano de paz posto em discussão nos últimos 18 anos, Gilo "continua parte de Jerusalém e, portanto, essa decisão de nenhuma forma contradiz" o desejo atual do governo de Israel de paz baseada em dois Estados para dois povos, acrescentou. Netanyahu também enfatizou que a aprovação da construção, anunciada na terça-feira, era uma "decisão planejada preliminarmente". Os Estados Unidos, a Europa e países árabes disseram que o anúncio complicaria os esforços para retomar negociações de paz e afastar uma crise sobre o pedido palestino de adesão plena à ONU. A Grã-Bretanha e a União Européia pediram que Netanyahu revertesse a decisão e a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse que a construção do assentamento seria "contraproducente".

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