quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Ministra Eliana Calmon paga o preço de não temer a coragem

A ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça, paga preço alto por não ter medo de ter coragem. Como corregedora nacional de Justiça, sabe o que diz, por isso advertiu para a infiltração de bandidos na magistratura. Não generalizou, muito pelo contrário. Em vez de virar alvo de corporativismo anacrônico, ela merecia a proteção de sua entidade de classe e a solidariedade do Conselho Nacional de Justiça. A igualmente valente juíza Patrícia Acioly foi assassinada no Rio de Janeiro após colegas superiores lhe negarem apoio e até proteção. Investigações revelaram que a organização criminosa PCC financiava meliantes para fazerem concurso para a polícia, Ministério Público e até a Justiça. Ex-corregedor nacional de Justiça, o ministro Gilson Dipp lembrou na OAB: “Não fosse o CNJ, não seriam descobertos tantos descalabros”.(Claudio Humberto)

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