terça-feira, 20 de setembro de 2011

Justiça condena 24 integrantes de quadrilha de caça-níqueis no Rio de Janeiro

A Justiça Federal condenou 24 integrantes de uma quadrilha que explorava máquinas de caça-níqueis no Rio de Janeiro, entre eles, seis policiais militares que recebiam, cada um, propinas de R$ 1.000,00 por mês. Segundo as investigações, em troca do pagamento, os agentes "vazavam" informações sobre operações policiais e deixavam de apreender as máquinas em bares ligados à quadrilha. As condenações variam de dois a 17 anos de prisão por acusações de contrabando e formação de quadrilha. As máquinas têm componentes eletrônicos vindos do Exterior que entram irregularmente no País. Além dos 24 condenados, outros 13 aguardam julgamento. É o caso de Wilson Vieira Alves, conhecido como Moisés, presidente da escola de samba Unidos de Vila Isabel. Ele é apontado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal como chefe do grupo. Os policiais conseguiram demonstrar toda a rede de corrupção que alimenta a máfia de caça-níqueis no Rio de Janeiro, descrevendo a atuação de grupos ligados a Moisés. Segundo o órgão, Moisés era o representante da cúpula do jogo nos municípios de São Gonçalo e Niterói, região metropolitana do Rio. Ele representaria Aílton Guimarães Jorge, o capitão Guimarães, que responde a processos na Justiça Federal sobre a sua atuação à frente da máfia dos caça-níqueis.

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