quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Inflação preocupa, mas brasileiro mantém confiança em economia

As expectativas dos brasileiros a respeito das condições econômicas do País pouco se alteraram entre os meses de agosto e setembro, mesmo com a piora da crise internacional, refletida nos mercados financeiras. A constatação aparece nos resultadas para este mês da tradicional sondagem da CNI (Confederação Nacional da Indústria), a respeito das expectativas dos consumidores, com questionamentos sobre renda, emprego e inflação entre outros temas. Feita com 2.002 consumidores em todo o País, entre os dias 16 e 20 deste mês, a pesquisa da Confederação aponta que o tradicional Inec (o índice que sintetiza as respostas dos consumidores) subiu de 112 para 112,4 pontos entre agosto e setembro. O índice desse mês, no entanto, está bem abaixo do resultado registrado para setembro do ano passado, quando bateu os 118,3 pontos. Decompondo os resultados da pesquisa, nota-se que o brasileiro está preocupado com os rumos da inflação e com a questão do desemprego. Uma parcela de 53% dos entrevistados acredita que a inflação vai subir, sendo que 15% acha que "vai subir muito". Em termos de expectativa de desemprego, 35% dos entrevistados acreditam que a taxa de desocupação vai aumentar, enquanto 32% avaliam que vai ficar estável. Apenas 9% acreditam que a taxa de desemprego vai subir muito, enquanto 24% avaliam que reduzir. O brasileiro está bem mais otimista em relação à trajetória de sua renda pessoal. Uma parcela de 36% dos entrevistados avalia que vai aumentar nos próximos meses, contra 9% que espera uma redução nos ganhos, enquanto 51% acredita que o nível de renda não sofrerá alterações. Comento: como dizia Kate Lyra em programa humorístico, "brasileiro ser tão bonzinho..."

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