quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Dilma recusou solenidade em memória de Pedro Aleixo

A presidente Dilma não se opôs a sancionar o projeto que concedeu ao falecido ex-vice-presidente Pedro Aleixo o status de presidente da República, que lhe foi surrupiado pela Junta Militar, em 1969. Impedido de substituir o general Costa e Silva, foi mantido em prisão domiciliar até o cargo ser extinto. Dilma se recusou a assinar a lei perante familiares de Pedro Aleixo, em ato solene, alegando ter sido presa política e revelando ignorância da história: Pedro Aleixo protagonizou rara resistência civil ao autoritarismo. Pedro Aleixo teve a coragem (foi o único), durante reunião ministerial, a protestar contra o Ato Institucional nº 5, que oficializou a ditadura. Em reunião ministerial, Pedro Aleixo divergiu do AI-5 e o então ministro da Justiça o acusou de não confiar no discernimento do presidente. A resposta de Pedro Aleixo calou fundo: “Eu não confio é no guarda da esquina”. A História mostrou que ele estava certo.

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