quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Debate sobre financiamento de campanha reduz influência de Lula


Lula não conseguiu fazer mágica na reunião em que tentou convencer o PMDB a aprovar o financiamento público de campanhas. E, sem o PMDB, o projeto petista até passa na comissão especial da Câmara, mas morre no plenário. A intenção é que o relatório da reforma política seja votado na Câmara na primeira semana de outubro. Na quarta-feira, o relator da reforma política na Câmara dos Deputados, Henrique Fontana (PT-RS), afirmou que os cinco partidos reunidos com o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) concordaram com o financiamento público exclusivo nas campanhas eleitorais. O encontro ocorreu na residência de Michel Temer, o Palácio do Jaburu, com representantes de PMDB, PT, PDT, PCdoB e PSB, além do ex-presidente Lula, que tomou a frente do debate no PT. "Para termos uma democracia é preciso ter um processo onde todos tenham chance de ser candidatos, e o financiamento público traz esse ganho", afirmou o deputado após a reunião. O relatório de Fontana prevê punições como prisão de um a dois anos caso os recursos utilizados em uma campanha estejam acima do permitido. A idéia é que esse teto seja definido pelo Tribunal de Contas da União e votado pelo Congresso Nacional.

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