quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Criação de postos de trabalho recua 36% em agosto, aponta Caged

O Brasil registrou a criação de 190.446 mil vagas com carteira assinada em agosto, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira. Esse resultado é 36,3% menor do que o verificado no mesmo mês do ano passado, quando foram gerados 299.415 postos de trabalho. Esse número, no entanto, é maior do que o verificado em julho deste ano, quando foram geradas 157 mil vagas. O resultado é decorrente da contratação de 1,830 milhão de pessoas e da demissão de 1,639 milhão de trabalhadores. Apesar da queda em relação ao mesmo mês do ano passado, o ministro Carlos Lupi (Trabalho) não acredita que a criação de empregos formais esteja em desaceleração e está otimista em relação aos próximos meses. Os principais setores responsáveis pelo desempenho foram o de serviços (94.398), comércio (44.336), indústria de transformação (35.914) e construção civil (31.613). Já o setor agrícola, foi o único que apresentou demissões. Ao todo, foram perdidos 19.498 postos de trabalho. Entre janeiro e agosto, foram geradas 1,825 milhão de vagas de trabalho, número 16,8% abaixo do verificado no mesmo período do ano passado, quando o Brasil abriu 2,195 milhões de vagas. Após apresentar o resultado do ano, o ministro Carlos Lupi reviu para baixo a sua previsão de geração de três milhões de empregos até o fim deste ano. Segundo ele, o País deve gerar entre 2,7 milhões e 2,9 milhões de postos de trabalho. Na sexta-feira, Lupi já havia adiantado que a meta de geração de 3 milhões de novos empregos em 2011 não seria cumprida.

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