domingo, 4 de setembro de 2011

Cesta básica sobe em 10 capitais em agosto

O preço da cesta básica subiu em 10 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em agosto, segundo divulgação de sexta-feira. As principais altas ocorreram no Rio de Janeiro (4,82%), Porto Alegre (4,49%), Curitiba (2,19%), Aracaju e Florianópolis (as duas últimas com elevação de 2,02%). As quedas mais significativas foram apuradas em Fortaleza (-4,13%) e Natal (-1,70%). Porto Alegre registrou o maior custo para a aquisição dos alimentos de primeira necessidade, somando R$ 271,25, superando São Paulo, onde a cestá básica custa R$ 266,75. As cidades mais baratas foram Aracaju (R$ 187,73), João Pessoa (R$ 202,47) e Fortaleza (R$ 205,84). As capitais pesquisadas foram: Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Recife, Natal, Porto Alegre, Manaus, Belém, Salvador, Curitiba, Belo Horizonte, São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Vitória, Aracaju e Goiânia. Com base no maior valor apurado para a cesta e levando em consideração o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o salário mínimo necessário, que em agosto correspondeu a R$ 2.278,77 (4,18 vezes o salário mínimo vigente, R$ 545,00). A jornada de trabalho (do assalariado que ganha salário mínimo) necessária para a aquisição da cesta total foi, em agosto, de 94 horas e 38 minutos, mais que no mês anterior, que era de 93 horas e 52 minutos.

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