segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Tribunal nomeia substitutos de juíza assassinada no Rio de Janeiro

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro nomeou nesta segunda-feira os magistrados que vão assumir os processos que estavam sob responsabilidade da juíza Patrícia Acioli, assassinada com 21 tiros no final da noite da última quinta-feira, em Niterói. Patrícia Acioli atuava na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo. Seus processos serão assumidos pelo juiz Alexandre Oliveira Camacho de França, da 7ª Vara Cível, que será auxiliado por Marcelo Castro Anatocles da Silva Ferreira, do 1º Juizado Criminal Especial, e Adillar dos Santos Teixeira Pinto, do Juizado de Violência Contra a Mulher. Uma sessão do Tribunal do Júri que ocorreria nesta segunda foi cancelada, mas a intenção dos magistrados é que a pauta das próximas semanas seja mantida. A juíza, além de ter sofrido várias ameaças por causa de suas decisões rigorosas contra policiais corruptos (estava na "lista negra" de um traficante), teve registros de agressão do namorado, o cabo da PM Marcelo Poubel, em pelo menos duas ocasiões. Segundo a Secretaria de Segurança do Rio, foi registrada queixa contra o policial em 2006 por uma "surra" que ele teria dado na juíza publicamente, em uma churrascaria. No começo deste ano, quando estavam separados, ele invadiu a casa de Patricia Acioli e a flagrou no quarto com outro homem, um agente penitenciário. Uma queixa por agressão contra o policial foi registrada na 81ª DP (Itaipu). Recentemente, a juíza havia reatado o relacionamento com o policial.

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