domingo, 7 de agosto de 2011

Prefeito de São Borja nega desvio de verbas

O prefeito de São Borja (RS), Mariovane Weis, também presidente da Famurs (Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul), negou na sexta-feira a ocorrência de desvios de verbas federais da saúde em sua prefeitura, conforme denúncia apresentada por uma reportagem na RBS TV. Mariovane Weis diz que não recebeu qualquer notificação da Justiça Federal. "Tenho certeza dos meus atos. Sempre agi de forma correta", afirma o prefeito de São Borja. Segundo o Ministério Público Federal, a prefeitura teria contratado os serviços da Cooperativa dos Trabalhadores Autônomos de Passo Fundo (Cooperpasso) entre os anos de 2005 e 2006 sem licitação, além de superfaturado o serviço dos profissionais e desviado os recursos enviados pelo Ministério da Sáude. Weis explica que, nesse período, realizou a contratação emergencial de uma cooperativa de saúde para atender as demandas das 14 equipes de saúde da família (PSF) que atuam no município. De acordo com ele, a medida teve como objetivo garantir atendimento médico e suporte de saúde a população de São Borja. Mariovane Weis é mais uma das lideranças políticas que vêm sendo atacadas nas últimas semanas por inquéritos políciais, que servem a interesses políticos. Ele comandou, como presidente da Famurs, a mais vigorosa reação dos prefeitos e dos partidos à Operação Cartola, que atingiu prefeituras e políticos. Nessa operação, um dos atingidos é presidente estadual do PDT, Romildo Bolzan Filho, prefeito de Osório. Na operação polícial que atingiu a prefeitura de Gramado, outro dos atingidos é o presidente do PP gaúcho, Pedro Bertolucci, ex-prefeito da cidade. Mais operações político-policiais são esperadas, nas quais serão desmoralizados previamente mais políticos que chegarão esgualepados e sem chances eleitorais ao pleito do próximo ano. Essa estratégia do PT e de Tarso Genro já é conhecida.

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